terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O Senhor Antónimo e o Senhor Sinónimo


Estes dois senhores não se davam lá muito bem. O Senhor Antónimo falava sempre ao contrário, isto é, o oposto. O Senhor Sinónimo era muito diferente, falava sempre muito semelhante e mantinha o significado inicial, era coerente.

Estes dois senhores conversavam muitas vezes, falavam sobre a Dona Gramática que era bem conhecida, mas as suas conversas acabavam sempre em grandes discussões.

- Ò Senhor Sinónimo, então como vai? Como tem passado?

- Olhe, Senhor Antónimo, assim-assim, nem bem nem mal, mais ou menos, nunca pior,…- respondia o Senhor Sinónimo.

(continua)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Ana e o Rio Encantado - novo título

...
O Rio Encantado de águas límpidas e refrescantes atravessava todo o Reino. Nas suas margens, cresciam pequenos arbustos e canaviais. Havia pequenas cascatas e quedas de água ao longo do seu leito, nas quais se podia ouvir o tranquilo sussurrar da água. Como o rio era pouco profundo, ali acorriam sempre muitas crianças para brincar, refrescavam-se nas águas do rio, nadavam, saltavam para dentro dele numa alegria contagiante.
...
A Fada Letícia, que passeava pelo jardim do palácio, ouviu o choro da Princesa Ana e logo acudiu para ver o que se passava.
- Ana, porque choras? De onde vem tamanha tristeza? – Perguntou preocupada a fada.

(continua)





quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O Papagaio, o Burro e o Cavalo


Era uma vez um rapaz que tinha um papagaio, um velhote que tinha um burro e um fidalgo que tinha um cavalo. Viviam todos numa vila de Trás-os-Montes na fronteira com terras de Espanha. Conheciam-se de vista sem nunca terem falado uns com os outros.
O papagaio do rapaz falava francês, tinha sido uma prenda do tio Manel que vivia em França. O rapaz entendia mal os dizeres do papagaio, mas lá ia aprendendo um pouco de francês. Ensinava-lhe umas palavritas de português a ver se o papagaio se ia acostumando as conversas da terra.

(continua)

domingo, 4 de dezembro de 2011

Cartas ao Pai Natal - a carta do Francisco

Era início de Dezembro e o Pai Natal estava muito atarefado. Tinha recebido centenas de cartas das crianças e agora tinha de as ler todas com muita atenção e fazer a lista das prendas.
O pai natal recebia cartas de todo o género. Algumas cartas faziam-no rir às gargalhadas, como a da Raquel, outras faziam-no chorar de tão tristes que eram, como a do Francisco.
Algumas crianças eram simpáticas e outras nem por isso. Algumas, eram carinhosas e outras nem por isso. Era assim todos os anos por aquela altura.
Uma dessas cartas deixou o Pai Natal muito pensativo, dizia assim:
Querido Pai Natal,
O que eu mais queria neste Natal era ter um cãozinho. Eu sei que os meus pais não querem nenhum cão cá em casa mas eu adorava ter um. Não um cão qualquer mas um cãozinho que eu vi no outro dia na rua, triste, sujo e abandonado...
...
O Pai Natal ficou comovido com a carta do Francisco e ia ajudá-lo.
... continua...


Se queres saber como termina este conto de Natal envia um email para mileumcontos@gmail.com e diz que gostarias de o ler.

sábado, 3 de dezembro de 2011

A Borboleta Sonhadora

Era uma vez uma borboleta muito bonita e simpática que se chamava Florinda.

A borboleta Florinda vivia num lindo bosque com grandes árvores, arbustos, pequenas plantas e muitas, muitas flores de variadas cores.

Num belo dia de Sol, a borboleta Florinda passeava pelo bosque, voando sobre as flores e pousando nas suas coloridas pétalas e cheirando o seu perfume. A Florinda só sonhava um dia ser também uma flor do bosque, talvez um malmequer, ou um lírio, ou um cravo ou até quem sabe uma orquídea.
- Quem me dera ser uma flor! – Dizia a Florinda às suas amigas borboletas.
- E que flor querias ser, Florinda? – Perguntava a amiga Nilva.
...

Queres ler o conto completo? Envia-me um email para mileumcontos@gmail.com e diz-me que gostarias de saber como acaba este conto...